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Representantes da Secretaria de Estado da Saúde discutem ações de combate à sífilis


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na terça-feira(17), representantes das Diretorias de Vigilância em Saúde, Atenção Primária à Saúde e Atenção Especializada e de Urgência, para discutir ações de combate à sífilis e a composição de uma força tarefa com o objetivo de articular estratégias de capacitação dos profissionais da saúde, desde a sensibilização para diagnosticar a doença, até o tratamento do paciente. O encontro também teve como propósito enfatizar os meios de orientação, prevenção e tratamento da sífilis, com o intuito de fortalecer as medidas de combate à infecção, e assim, repassá-las aos municípios, para que haja um controle da doença em cada território.

Durante a reunião, também foi ressaltada a importância do diagnóstico precoce e o tratamento disponível pela Saúde Pública. No Estado de Sergipe, já foram notificadas, até 30 de setembro de 2020, cerca de 1.300 pessoas contaminadas com sífilis, em todas as suas formas. O modo de contaminação pode ser por meio da relação sexual desprotegida, identificada como Sífilis Adquirida; transmitida da mãe para o filho, durante a gestação, classificada como sífilis congênita; e Sífilis em gestante, quando só a mãe é diagnosticada. Todas elas possuem tratamento.

O médico infectologista e diretor da Vigilância em Saúde, Marco Aurélio, ressalta a importância de orientar a população para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento disponível. “A sífilis, principalmente, a congênita, é um grande desafio para o país e para o Estado. Temos tido nos últimos anos um aumento no número de casos de Sífilis Congênita, o que reflete no aumento de casos de mortalidade infantil. Ela é uma doença que pode ser curada, quando tratada adequadamente, e pode ser totalmente evitada a transmissão da mãe para o feto, durante a gestação, se essa gestante for tratada de forma precoce e correta”, disse

Segundo o diretor, a população precisa saber que a prevenção da sífilis pode ser feita através dos preservativos masculinos e femininos que são distribuídos gratuitamente. “Para o diagnóstico precoce, existem os testes rápidos disponíveis, também de forma gratuita, nas Unidades Básicas de Saúde. Se a Sífilis for diagnosticada no paciente, os medicamentos são enviados aos municípios, e disponibilizados aos pacientes diagnosticados”, enfatiza Marco Aurélio.

Para a diretora da Atenção Primária à Saúde, Flávia Diniz, a capacitação do profissional de Saúde é de suma importância para lidar de forma sensibilizada, aplicando o tratamento específico a cada paciente. “Estamos finalizando o ano, fazendo um balanço de todos os indicadores de saúde, inclusive da sífilis, já que os número de casos tem aumentado significativamente em nosso Estado. Por isso, a capacitação deve ser contínua. É muito importante ter um olhar direcionado para qualificação da assistência pré-natal, para permitir que o profissional esteja apto para condução do tratamento ao paciente, desde a abordagem da gestante, parceiro ou público em geral”, comentou.

A gerente de Políticas de Atenção Especializada e Urgência, Eliene Cristine Lima destaca a importância da prevenção, de modo geral, para evitar o alto índice de casos de sífilis. “Estamos traçando estratégias para melhorar esses indicadores.  O objetivo aqui é buscar estratégias de diagnosticar e tratar precocemente essa gestante, parceiros e usuários em geral. Uma preocupação é observar como esses dados repercutem no ambiente hospitalar, uma sífilis quando não é tratada na gestante, pode levar a um bebe com sífilis congênita, e esse bebe vai ser diagnosticado nas nossas maternidades. A intenção é melhorar os indicadores, tratando a gestante precocemente, e orientando toda a população sobre a importância, principalmente da prevenção, para que a sífilis não seja adquirida nem transmitida”, ressalta a gerente.

 

Fonte: Governo SE

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