SAÚDE
“Nunca ficaremos livres desse vírus”, diz escritor que previu pandemia


Há oito anos, o escritor David Quammen publicou o livro Contágio (2012), que aponta os riscos da relação insustentável da humanidade com o meio ambiente. A publicação, que reúne o alerta de diferentes cientistas e estudiosos da saúde pública, já alertava para uma pandemia causada por um vírus transmitido a partir de animais silvestres, no fenômeno descrito como “transbordamento”.
Em entrevista ao programa Roda Viva , transmitido nesta segunda-feira (4), Quammen afirmou que não acredita no fim do novo coronavírus. “Nunca ficaremos de fato livres do vírus, mas a pandemia poderá ser controlada”, disse. Ao especular sobre os próximos passos no enfrentamento da nova doença, o especialista afirmou que existe a possibilidade de uma “montanha-russa”.
“Haverá surtos por mais algum tempo, pessoas sofrerão, pessoas morrerão. Os negócios serão fechados por um tempo, mas as pessoas cansam”, opinou o escritor, destacando que para controlar efetivamente a pandemia, é necessário mais que uma vacina eficaz. “As vacinas precisam ser amplamente usadas e distribuídas, até lá haverá essa montanha-russa”, disse.
Ele ainda reforçou que, em breve, um dos maiores obstáculos será didático. “O maior problema é que além de uma produção rápida e eficaz, nós ainda precisamos convencer as pessoas sobre a eficácia e importância da vacina para elas e para a sociedade”, reforçou Quammen.


SAÚDE
Fabricante da vacina de Oxford na Índia garante exportação do imunizante


O CEO do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, negou, nesta terça-feira, que haja restrições do governo indiano à exportação de vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo laboratório, como a fórmula desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido).
No domingo, horas após o Brasil anunciar um acordo com a instituição para a compra de 2 milhões de doses prontas do imunizante, Poonawalla disse à Associated Press que a exportação seria vetada até que toda a população indiana vulnerável ao coronavírus fosse vacinada.
O recuo ocorreu em mensagem divulgada no Twitter pelo CEO, que também incluiu um comunicado conjunto entre o Serum e a Bharat Biotech, farmacêutica indiana responsável pelo desenvolvimento a vacina candidata Covaxin.
Sem mencionar as afirmações categóricas feitas à AP e à Reuters no domingo, Poonawalla disse que, para contornar “falhas de comunicação”, enfatiza que a exportação está liberada “para todos os países”.
No comunicado conjunto entre o Instituto Serum e a Bharat Biotech, assinado também pelo presidente da segunda companhia, Krishna Ella, os dois laboratórios enfatizam que “a principal tarefa diante deles é salvar vidas e os meios de subsistência de populações na Índia e em todo o mundo”.
A nota sublinha, ainda, que vacinas são “um bem de saúde pública global e têm o poder de salvar vidas e acelerar o retorno à normalidade econômica o mais rápido possível”.
No último domingo, Poonawalla afirmou que o governo da Índia teria vetado a exportação de doses. À Reuters, o executivo disse que o envio de vacinas prontas para o exterior só seria permitido após o fornecimento de 100 milhões de doses às autoridades indianas, a US$ 2,70 cada.
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