SAÚDE
Covid-19: prevendo semanas ‘mais difíceis’, Inglaterra entra em novo lockdown


Diante de números alarmantes de novos casos de Covid-19, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou nesta segunda-feira (04) um novo lockdown (restrição rígida) na Inglaterra começando à meia-noite do dia seguinte.
Todas as escolas e universidades voltarão a fechar seus portões e migrarão para o ensino remoto de forma integral até pelo menos meados de fevereiro.
Em discurso transmitido pela TV, Johnson afirmou que as próximas semanas serão as “mais difíceis até agora”, mas acrescentou acreditar que o país entra “na última fase de batalha”.
Nesta segunda-feira, o Reino Unido registrou pelo sétimo dia consecutivo mais de 50 mil novos casos Covid-19 — chegando a um total de 2,7 milhões de casos desde o início da pandemia, segundo dados computados pela Universidade Johns Hopkins.
O número total de mortos pela Covid-19 no Reino Unido é de 75,5 mil.
O primeiro-ministro lembrou também que os quatro grupo prioritários para imunização receberão a primeira dose da vacina contra a doença até meados de fevereiro.
A declaração de Johnson veio depois que médicos consultores do governo recomendaram que o nível de ameaça do coronavírus fosse aumentado para cinco, o mais alto, uma vez que há “risco concreto de sobrecarga dos serviços de saúde” em várias regiões nos próximos 21 dias.
A seguir, as principais regras do novo lockdown na Inglaterra:
– Deve-se permanecer em casa, com algumas exceções — como em caso de necessidades médicas, compra de alimentos, prática de exercício físico e trabalho presencial, quando este for indispensável;
– Enquanto creches poderão continuar a receber crianças, escolas e faculdades voltarão a fechar a partir desta terça-feira (05/01) e ficarão em sistema de ensino remoto até pelo menos metade de fevereiro;
– Restaurantes poderão continuar oferecendo comida para entrega, mas bebidas alcoólicas para viagem não serão permitidas;
– Instalações esportivas ao ar livre, como campos de golfe e quadras de tênis, devem fechar;
– A prática de esportes coletivos para amadores fica proibida, mas continua no nível profissional, como em partidas de futebol da Premier League.
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SAÚDE
Fabricante da vacina de Oxford na Índia garante exportação do imunizante


O CEO do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, negou, nesta terça-feira, que haja restrições do governo indiano à exportação de vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo laboratório, como a fórmula desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido).
No domingo, horas após o Brasil anunciar um acordo com a instituição para a compra de 2 milhões de doses prontas do imunizante, Poonawalla disse à Associated Press que a exportação seria vetada até que toda a população indiana vulnerável ao coronavírus fosse vacinada.
O recuo ocorreu em mensagem divulgada no Twitter pelo CEO, que também incluiu um comunicado conjunto entre o Serum e a Bharat Biotech, farmacêutica indiana responsável pelo desenvolvimento a vacina candidata Covaxin.
Sem mencionar as afirmações categóricas feitas à AP e à Reuters no domingo, Poonawalla disse que, para contornar “falhas de comunicação”, enfatiza que a exportação está liberada “para todos os países”.
No comunicado conjunto entre o Instituto Serum e a Bharat Biotech, assinado também pelo presidente da segunda companhia, Krishna Ella, os dois laboratórios enfatizam que “a principal tarefa diante deles é salvar vidas e os meios de subsistência de populações na Índia e em todo o mundo”.
A nota sublinha, ainda, que vacinas são “um bem de saúde pública global e têm o poder de salvar vidas e acelerar o retorno à normalidade econômica o mais rápido possível”.
No último domingo, Poonawalla afirmou que o governo da Índia teria vetado a exportação de doses. À Reuters, o executivo disse que o envio de vacinas prontas para o exterior só seria permitido após o fornecimento de 100 milhões de doses às autoridades indianas, a US$ 2,70 cada.
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