SÃO PAULO
Pró-Sangue faz apelo por reposição de estoque de sangue em emergência

Por conta do estoque em nível extremamente crítico, a Pró-Sangue faz um apelo à população para doar sangue. Com o cancelamento do ponto facultativo no Estado de São Paulo e das festas de Carnaval, os locais para doação de sangue da Fundação funcionarão normalmente na próxima semana, seguindo sua rotina convencional de atendimento (ver dias e horários no site www.prosangue.sp.gov.br) .
Nesse momento, os estoques da Pró-Sangue estão operando com 30% da capacidade. Os sangues O-, O+, A-, A+ e B- estão em estado de emergência, ou seja, são suficientes para menos de um dia. Já o tipo B+ está crítico, dando suporte ao abastecimento por 1 dia.
Pandemia e vacinas
Nas últimas semanas, a Pró-Sangue registrou uma queda significativa na doação. O curso prolongado da pandemia contribuiu muito para este cenário, mas a doação de sangue continua sendo segura. A Fundação segue rigorosamente todos os protocolos recomendados e mantém as boas práticas preventivas para o enfrentamento do coronavírus.
A Pró-Sangue alerta também sobre a importância de a população doar sangue antes da vacinação contra a Covid-19, devido a um período de inaptidão das vacinas: 48 horas, no caso da Coronavac; e de 7 dias, para a Oxford.
Assim, a recomendação é que as pessoas doem sangue antes de se vacinar. É rápido e seguro. Basta fazer o agendamento pelo site da Pró-Sangue (www.prosangue.sp.gov.br), no qual é possível escolher o local, dia e horário mais conveniente.
Serviço – Para doar sangue é muito simples. O candidato deve fazer o agendamento no site (www.prosangue.sp.gov.br). Como dica, a sugestão é doar durante a semana, de segunda a sexta, pois o tempo de espera no atendimento é menor.
Aliado a isso, o candidato deve estar em boas condições de saúde e alimentado, ter entre 16 e 69 anos (para menores de idade, consultar site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do candidato.
Recomenda-se também evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem à doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação.
Vale lembrar que o coronavírus foi incluído nos critérios de triagem e pode trazer alguns impedimentos para as pessoas que viajaram para o exterior ou tiveram algum contato com a doença (no site da Pró-Sangue é possível se informar das condições para doação em relação a essa infecção).
No mais, outros impedimentos poderão ser identificados durante a entrevista de triagem, no dia da doação. Nesse sentido, confira os pré-requisitos básicos à doação, para que você não perca a viagem quando chegar a um dos nossos postos de coleta. E não deixe de conferir o horário de atendimento dos postos.
Todas estas informações encontram-se disponíveis no site www.prosangue.sp.gov.br. Para demais dúvidas, consultar o Alô Pró-Sangue (11 4573-7800).


SÃO PAULO
HC inicia estudo para aplicação da vacina do Butantan em pacientes imunossuprimidos

Apesar de sua principal função ser a imunização de toda a população brasileira, a vacina contra a Covid-19 também auxilia em estudos e projetos clínicos. Nesse sentido, o Hospital das Clínicas iniciou um estudo da aplicação da CoronaVac em pacientes imunossuprimidos. Quando relacionada à Covid-19, a imunossupressão faz com que os pacientes tenham maiores chances de desenvolver um caso mais grave, já que o organismo terá mais complicações no combate ao vírus.
“Este estudo vem de uma linha de pesquisa em que a gente avalia pacientes com doenças reumatológicas, pacientes estes que têm uma resposta diminuída à infecção. A defesa está comprometida, então a gente já avaliou para a vacina H1N1, para febre amarela e, agora, com a Covid, algo que pouco se conhece, estamos com o interesse ainda maior, considerando que os pacientes imunossuprimidos não foram considerados pacientes prioritários na vacinação”, explica Eloísa Bonfá, diretora clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição.
Eloísa comenta que esse tipo de paciente tem a chance muito aumentada de morte por infecção, logo, deveria ser um grupo considerado como prioridade na hora de tomar a vacina. Com o grupo já recebendo a primeira dose da vacina, o próximo passo vai ser tomar a segunda dose em março e depois ter um acompanhamento para ver qual será a resposta após a vacinação. O objetivo, de acordo com a diretora, é descobrir se esses indivíduos conseguem produzir defesa de forma similar ou de forma reduzida quando comparado à população de controle, que não tem essas doenças.
“O que esse trabalho pode mostrar? Que a resposta é muito diminuída e que talvez eles precisem de mais uma dose. Ela também vai nos ajudar na orientação ao paciente e quem sabe colocar esse grupo como grupo prioritário, já que ele tem uma maior chance de infecção e vai responder menos à vacina”, conclui a diretora.
O estudo conta com 1.525 pacientes imunossuprimidos, com 542 pessoas no grupo de controle. Entre os imunossuprimidos, a maioria dos paciente tem doenças reumatológicas, além de pacientes que convivem com a Aids.
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