O tema foi abordado em 4/6 por Carlos Giannazi e Celso Giannazi (respectivamente deputado estadual e vereador pelo PSOL) em live com as educadoras Naíme Andréa da Silva e Luz Marina Toledo e com a estudante de terapia ocupacional Gabriela Cavalcante.
“Estando em pandemia ou não, o caminho para a saúde mental do professor é a busca por uma “autoria educacional”, uma contraposição à pedagogia tecnicista e burocrática que é imposta aos docentes”, afirmou Naíme. E para que haja essa saudável decisão política, é preciso diálogo com a comunidade escolar “e uma certa desobediência civil”.
Para Luz, a patrulha ideológica ” que aumentou com a transmissão das aulas pela web ” transformou o professor em vilão. “Como nós nos constituímos pelo olhar do outro, isso interfere na autoestima e provoca sentimento de culpa”, disse, remetendo à psicanálise lacaniana.
Gabriela pontuou que, se os ataques à imagem do magistério são recentes, a desvalorização salarial vem de décadas. “O contexto de adoecimento e cura também varia conforme a classe social.”