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Programa Educação Emocional é apresentado à Secretaria de Saúde de Goiás na manhã desta quarta-feira, 5


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A Comissão de Educação do Parlamento de Goiás, promoveu na manhã desta quarta-feira, 5, por meio de videoconferência, a terceira reunião do grupo de trabalho do programa interprofissional Educação Emocional, com apresentação da proposta às representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O projeto tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida no ambiente profissional e na convivência interpessoal dos trabalhadores, a fim de prevenir o estresse e o adoecimento emocional.

Na segunda-feira, 3, a reunião aconteceu com representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), e na manhã da terça-feira, 4, com profissionais da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc). Na próxima terça-feira, 11, acontecerá nova reunião de alinhamento das ações. 

Sob a coordenação do secretário da comissão, Igino Lucas, os pesquisadores em Educação e saúde mental do Programa de Pós-graduação do Mestrado Profissional em Gestão Organizacional da Universidade Federal de Catalão, Adriana Sadoyama, Geraldo Sadoyama; e do psicólogo Bruno Marinho, responsáveis pelo programa, apresentaram a proposta à coordenadora de Prevenção e Promoção em Saúde Mental, Ana Maria Porto da Silva e à assistente social Elisa Baiocchi, ambas da gerência de Integração de Políticas (GIPO) da SES. 

Vice-presidente do colegiado, deputado Coronel Adailton (Progressistas), tem salientado a importância do programa como instrumento capaz de oferecer aos profissionais condições de desenvolverem melhor relacionamento profissional e familiar. “Será importante para ajudar a melhorar a convivência tanto no trabalho, quanto na família”, assinalou. 

Durante o encontro, Ana Maria ressaltou a importância da iniciativa e do trabalho em parceria com o grupo de trabalho. “A proposta é muito interessante e necessária. O material está bem estruturado, e vem ao encontro à necessidade de juntos construirmos uma política tão importante para a saúde dos profissionais da saúde”, assinalou. 

Por sua vez, a assistente social também afirmou que a proposta apresentada é importante, principalmente diante da situação que as pessoas têm enfrentado em decorrência da pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). 

Em sua intervenção, a professora Adriana, além de ressaltar a importância da parceria para a construção de uma política pública, a partir do programa, pontuou os principais pontos da propostas, como a criação de uma educação permanente, voltada principalmente à sensibilização dos gestores a fim de aumentar o desempenho e a qualidade do trabalho realizado pelos profissionais das áreas de segurança pública, educação e saúde de Goiás. 

A implantação do programa possibilitará a avaliação dos níveis de depressão, ansiedade e estresse dos profissionais, por meio do uso de ferramentas adequadas, o que permitirá a intervenção preventiva voltada à melhoria da saúde emocional dos trabalhadores. 

Dentre os objetivos específicos, o programa visa avaliar níveis de qualidade de vida, engajamento no trabalho e suporte social percebido; a realização de mapeamento da  distribuição desses indicadores por quartéis e unidades escolares, por exemplo. Também será possível discutir com os gestores, professores e coordenadores e responsáveis a adaptação do programa aos dados e demandas levantadas, conforme enunciou Adriana. 

A coordenadora pontuou ainda a implantação de um piloto, a fim de averiguar a funcionalidade, as etapas de realização e estratégias que serão adotadas para que o programa seja colocado em ação. 

Outro ponto importante enunciado por Adriana, será o treinamento de oficiais, gestores escolares e professores para serem multiplicadores. “Serão estabelecidas diretrizes para a educação permanente,com a capacitação da equipe, fornecimento de dados contínuos e novos treinamentos com base nos novos dados obtidos”, assinalou. 

Por sua vez, Marinho demonstrou que o levantamento tornará possível a promoção e prevenção da saúde do trabalhador. A partir das informações levantadas por meio do instrumento de avaliação, Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS), com questionários digitais, o que permitirá identificar o perfil dos integrantes da amostragem. “Com isso, será possível deixar os profissionais que estão bem, ainda melhores, além de trabalhar na prevenção a fim de reduzir sintomas, e também promover a conscientização sobre problemas mentais”, explicou o psicólogo. 

Na prática, o programa se tornará uma ferramenta importante para que os trabalhadores possam aprender a identificar as possíveis causas do estresse, por exemplo,  e ainda serem conscientizados sobre problemas mentais. “Isso possibilitará também a ajudar a melhorar a relação interpessoal, o manejo de estresse e o crescimento sócio emocional”, enunciou Bruno. 

O programa ainda visa identificar em meio aos trabalhadores, o nível de conhecimento e preocupação sobre a covid-19, a fim de oferecer informações voltada à biossegurança, diante de risco biológico. A explanação foi feita pelo professor Geraldo. Dentre os pontos apresentados por ele, estão as ferramentas de conscientização sobre transmissão e prevenção da covid-19, com uso de material em vídeo, além de tabela, elaborada pela Texas Medical Association, em que são apresentados os riscos de atividades em relação à doença. “Será possível levar ao conhecimento dos profissionais, as situações associadas ao ambiente de trabalho”, pontuou. 

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