Piauí
Piauí Conectado favorece audiências online na nova sede do Judiciário em Esperantina

O governador Wellington Dias participou, nesta segunda-feira (4), da inauguração da nova sede do Judiciário de Esperantina, Fórum Themístocles Sampaio e Juizado Especial Civil e Criminal Édison Rebelo de Carvalho. O evento contou com a presença dos familiares dos homenageados e autoridades estaduais e municipais. A estrutura vai garantir melhores condições de trabalho aos operadores do Direito. O Governo do Estado disponibilizou aos moradores e usuários do serviços do fórum um ponto gratuito e de alta qualidade de internet por meio do Piauí Conectado.
O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), desembargador Sebastião Ribeiro Martins, comentou sobre o melhor atendimento que será ofertado ao cidadão jurisdicionado. “Estamos utilizando o processo judicial eletrônico, devido à pandemia do Novo Coronavírus e uma internet de qualidade é muito importante para que os processos tramitem de forma mais rápida”, destacou.
“É uma satisfação abrir 2021 inaugurando uma obra marcante para Esperantina e região. Comemoramos também a presença do Piauí Conectado. Em 2020, chegamos a cento e um municípios. Até a metade de 2022, pretendemos atender o Piauí em sua totalidade com Wi-Fi gratuito. Essa é mais uma conquista que vamos andar a passos largos”, comentou o governador Wellington Dias.


Piauí
Regina Sousa destaca ações do governo para população em situação de de rua

A vice-governadora Regina Sousa destacou as ações do Governo do Estado para assistência à população em situação de rua. Ela citou três iniciativas. A primeira foi o fornecimento de alimentação, a segunda foi a sanção da lei que institui a Política Estadual para a População de Rua; e a terceira, a cessão de um espaço para acolhimento dessas pessoas, a Escola Anicota Burlamaqui, na zona sul de Teresina.
Regina Sousa explicou que a intenção era construir um espaço para o acolhimento da população de rua, mas devido à pandemia do novo coronavírus, foi necessário encontrar um local para essas pessoas e fazer as adaptações necessárias na escola que oferece cursos e, em breve, terá o ensino médio profissionalizante e o Ensino de Jovens e Adultos (EJA). No local, também funciona a sede da Associação Beneficente São Paulo Apóstolo, a mantenedora da Pastoral do Povo de Rua.
“Estamos dando passos que são necessários para que as pessoas tenham dignidade, independente delas estarem nas ruas,” contou a vice-governadora que lembrou que no mandato como senadora encontrou uma pessoa que disse que gostava de viver nas ruas, mas queria ter direitos. “Às vezes é uma opção de liberdade viver nas ruas, convivo com a população de rua há 40 anos e tudo é no tempo deles, a adaptação deles envolve todo um processo,” explicou Regina Sousa que foi voluntária no Movimento Meninos e Meninas de Rua na década de 1980. Ela informou que no orçamento estadual deste ano, o governo destinou, por meio do programa PRO Social, recursos para a população de rua.
A Pastoral do Povo de Rua funciona há oito anos e é ligada à Igreja Católica. O arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, disse que a igreja faz um trabalho contínuo junto aos moradores de rua, mostrando que a realidade não pode ser esquecida e que, por meio da fé, ensinar as pessoas a olharem o próximo como irmão. “A fé em Deus nos leva necessariamente a olhar o próximo. De modo que, se a gente invocasse a Deus e não olhasse o irmão, estaríamos sendo falsos”, diz o religioso.
O desafio diário da pastoral é conquistar as pessoas que vivem nas ruas para que elas busquem o acolhimento. “A população de rua não se enquadra e não se molda de forma impositiva,” explicou Ercília Amorim, da coordenação da Pastoral do Povo de Rua. Ela contou que quando elas procuram o atendimento, a entidade desenvolve a sistemática de trabalho que é construída coletivamente entre eles e a equipe composta por profissionais que incluem psicólogos e terapeutas. “É uma convivência enriquecida entre eles e a pastoral cumpre a missão de acolher para ajudar a restaurar a dignidade e dar condição de vida a todos eles”, destaca a coordenadora.
Um exemplo desse trabalho da pastoral é Márcia Rejane de Sousa Menezes, 44 anos, natural de Regeneração. Ele ficou 22 anos em situação de rua. Fez tratamento em comunidades terapêuticas, teve recaídas e há cinco meses está sóbria. Ela é um das acolhidas pela entidade, fez curso de limpeza e higiene e é voluntária na cozinha. Márcia contou que morou quatro anos nas ruas, foi humilhada, espancada, comeu alimentos do lixo e, após adoecer, resolveu mudar de vida. E com ajuda do marido Marcelo foi para o abrigo.
“No abrigo, me encontrei e com a ajuda de todos, reencontrei minha família, filha, filho, netos. Hoje, eu ajudo meus filhos. Antes, eu tirava deles”, conta Márcia. Ela diz que hoje aprendeu a se respeitar para poder amar o próximo, e o que perdeu em 22 anos, ganhou em cinco meses. E no abrigo realizou o grande sonho: casar. E disse que é grata por Marcelo, o marido está trabalhando como monitor na Casa de Acolhimento, pois no Natal de 2020 comprou para ela, pela primeira vez, um presente. “Chorei ao receber a blusa dentro da loja. Antes era expulsa das lojas, hoje sou chamada de senhora pelas vendedoras”, finalizou Menezes.
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