MINAS GERAIS
Noroeste regride para onda amarela e outras dez regiões se mantêm na onda vermelha do Minas Consciente

O Comitê Extraordinário Covid-19 definiu, nesta quarta-feira (13/1), que a macrorregião Noroeste retornará para a onda amarela no plano Minas Consciente, fase que permite a abertura de alguns serviços considerados não essenciais, como bares (consumo no local) e salões de beleza.
O grupo também determinou a manutenção de outras dez regiões na onda vermelha, quando somente os serviços essenciais têm o funcionamento autorizado, como padarias, supermercados, farmácias e bancos. Apenas a macrorregião Triângulo Sul permanece na onda verde, com a permissão de funcionamento de atividades não essenciais com alto risco de contágio, como cinemas, parques e teatros.
Momento de precaução
Segundo o governador Romeu Zema, a decisão foi tomada após a constatação do crescimento do número de casos e óbitos pela doença no estado. Foi registrado aumento de 6,5% nos casos confirmados em relação à semana anterior e de 4,4% no número de óbitos nos últimos sete dias. Zema fez mais um apelo à população para a manutenção das medidas protetivas.
“Sei que todos já estão cansados de manterem estas restrições, de ficarem isolados, de usar máscara e manter o distanciamento social, mas nós precisamos deste esforço final. A vacina está para chegar a qualquer momento. Muito provavelmente neste final de janeiro ou início de fevereiro o processo de vacinação vai se iniciar. Peço encarecidamente à população que tome as medidas de precaução, porque os hospitais estão hoje com uma ocupação muito maior do que aquela que tivemos no primeiro pico da pandemia. Então todo o cuidado é recomendado”, reforçou o governador.
Mudanças
As mudanças, válidas a partir do próximo sábado (16/12), visam controlar o avanço da doença e fazem parte das orientações para a retomada segura das atividades econômicas.
Desta forma, dez das 14 macrorregiões se encontram na onda vermelha (Oeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul e Sul). Outras três estão na onda amarela (Norte, Noroeste e Triângulo Norte). Já a região Triângulo Sul permanece na onda verde.
Onda verde
A região Triângulo do Sul permanece na onda verde* do Minas Consciente. Essa fase possibilita a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio. São eles:
– Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;
– Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;
– Parques, zoológicos e jardins;
– Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;
– Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;
– Bares com entretenimento (shows e espetáculos);
– Serviços de colocação de piercings e tatuagens.
*Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.
Onda Amarela
As regiões Norte, Noroeste, e Triângulo do Norte estão na onda amarela, fase na qual é permitida a abertura de serviços não essenciais, como:
– Bares (consumo no local);
– Autoescolas e cursos de pilotagem;
– Salões de beleza e atividades de estética;
– Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
– Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
– Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
– Comércio de itens de cama, mesa e banho;
– Lojas de móveis e lustres;
– Imobiliárias;
– Lojas de departamento e duty free;
– Lojas de brinquedos;
– Academias (com restrições);
– Agências de viagem;
– Clubes.
Onda Vermelha
As regiões Oeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste, Centro-Sul e Sul estão na onda vermelha, a mais restritiva do Minas Consciente, em que somente os serviços considerados essenciais são permitidos, como:
– Supermercados, padarias, lanchonetes, lojas de conveniência;
– Restaurantes e bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
– Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
– Serviços de ambulantes de alimentação;
– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
– Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
– Vigilância e segurança privada;
– Serviços de reparo e manutenção;
– Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
– Construção civil e obras de infraestrutura;
– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores;
– Além de qualquer atividade que possa ser feita a distância, por delivery ou sem a entrada dos consumidores nos estabelecimentos.
*As determinações para a próxima semana são divulgadas às quintas-feiras, a partir das 15h, neste link. Também no portal do plano Minas Consciente são apresentadas informações sobre a adesão dos municípios ao plano, indicadores e resultados.


MINAS GERAIS
Estado inicia projeto piloto de monitoramento do uso da água por telemetria

Minas avança no desenvolvimento de soluções ambientalmente sustentáveis em áreas de conflito pelo uso da água, com a instalação de equipamentos para estruturação do primeiro sistema de monitoramento de recursos hídricos por telemetria do Estado.
O projeto piloto, realizado na Bacia do Entre Ribeiros, região Noroeste de Minas Gerais, tem como objetivo dar mais transparência ao uso de recursos hídricos, automatizando o acompanhamento de vazão dos rios mineiros em regiões marcadas pela escassez hídrica.
O monitoramento por telemetria faz medições e coleta de dados, que são enviados por satélite ou internet a uma central de informações, onde poderão ser consultadas pelos usuários e pelo órgão gestor de recursos hídricos. A tecnologia se tornou uma exigência para a concessão de novas outorgas a partir da publicação da Portaria nº 48, em outubro de 2019.
Desenvolvimento conjunto
Desenvolvido conjuntamente pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor) e usuários da Bacia do Entre Ribeiros, o projeto conta com a participação de seis empresas de tecnologia responsáveis pela implantação de metodologias para estruturação de um sistema de verificação remota do uso da água.
Nesta primeira fase do projeto piloto, estão sendo instalados protótipos compostos por hidrômetros, horímetros e sondas de fluxo residual em propriedades rurais localizadas às margens da Bacia Hidrográfica do Entre Ribeiros. Cada protótipo vai integrar uma Unidade Demonstrativa de Sistema. “Desta forma, poderemos avaliar a melhor resposta e validar o melhor produto, levando em conta o menor custo de implantação, de operação e de manutenção”, afirma a analista de agronegócios do Sebrae Minas, Fabiana Vilela.
Para o diretor-geral do Igam, Marcelo da Fonseca, a instalação dos primeiros protótipos será crucial para demonstrar a viabilidade do projeto. “A partir de agora, os usuários irão visualizar os benefícios da tecnologia para a gestão local da água, e o Igam poderá dar início à construção de um moderno sistema de monitoramento por telemetria, garantindo mais eficiência na gestão das áreas de conflito pelo uso de recursos hídricos”, destaca.
A etapa experimental e as fases posteriores serão acompanhadas por pesquisadores, analistas e especialistas de todas as entidades envolvidas no projeto, tendo como resultado a obtenção da metodologia definitiva de monitoramento. A expectativa é que, ao final do projeto piloto, o sistema seja reproduzido nas demais bacias hidrográficas de Minas Gerais.
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