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Lucimar Campos aprova troca para BRT: “Toda iniciativa para atender a população é bem-vinda”


A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos, destacou que a decisão do Governo de Mato Grosso em substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) levou em consideração as necessidades da população e o fim do imbróglio jurídico em torno do modal que interliga Cuiabá e Várzea Grande.

A decisão foi apresentada pelo governador Mauro Mendes nesta segunda-feira (21.12), após a conclusão dos estudos técnicos elaborados pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. O ofício pedindo a substituição do modal foi enviado na última sexta-feira (18.12) ao ministro Rogério Marinho, que comanda a pasta do Desenvolvimento Regional.

“Toda iniciativa voltada para atender a população que necessita de um transporte de massa eficiente, condizente com a realidade e que justifique os preços praticados é bem vida”, disse a prefeita.

A análise apontou que a continuidade das obras do VLT era “insustentável”, demoraria até seis anos para conclusão, custosa aos cofres públicos, com pouca vantagem à população e ainda contaria com uma tarifa muito alta.

“O que não pode mais, é termos uma obra paralisada desde 2014, causando graves transtornos para as duas principais cidade de Mato Grosso e um atendimento deficitário para aqueles que utilizam o transporte de massa e que pagam por este serviço. A decisão do governador Mauro Mendes levou em consideração uma série de necessidades que vão desde o fim de um imbróglio jurídico que se arrasta há muito tempo e uma solução mais rápida e que precisa contemplar vários atores, como os passageiros, a população, as cidades e seu trânsito, e até mesmo o comércio e a indústria, que foram duramente penalizados pelas obras que não saíram do papel”, pontuou Lucimar.

Os relatórios ainda concluíram que o BRT terá mais vantagens à mobilidade da população cuiabana e várzea-grandense em razão da flexibilidade do modal, “pois consegue atingir regiões mais adensadas e mais distantes, bem como permite o seu prolongamento no futuro”.

“Além disso, permite também que um ônibus saia de um bairro, entre no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, siga a outro bairro distante do corredor estrutural, garantindo conforto e agilidade para o usuário”.

Conforme os estudos, o traçado do VLT é inflexível, já que as zonas com maior atração de viagens estão há mais de 400 metros dos eixos, “especialmente as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande”.

Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10.

Já na hipótese de instalação do BRT, a tarifa ficaria na faixa de R$ 3,04, “impactando decisivamente no custo operacional do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”.

Fonte: GOV MT

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