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Brasil registra 1,3 mil óbitos e 41 mil novos casos de Covid-19


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DANIEL MONTEIRO
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Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o Brasil registra nesta terça-feira (21/7) 1.367 óbitos e 41.008 casos confirmados do novo coronavírus (causador da Covid-19) nas últimas 24 horas. Na contagem do Conselho, desde o início da pandemia o país teve 81.487 mortes e 2.159.654 infectados pela doença.

O boletim diário do Ministério da Saúde traz os mesmos dados: 1.367 óbitos e 41.008 novos casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 81.487 mortes e 2.159.654 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.

Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo ultrapassou nesta terça-feira (21/7) 20 mil óbitos causados pelo novo coronavírus. Ao todo, são 20.171 vítimas da Covid-19, sendo 383 óbitos registrados nas últimas 24 horas.

Há, ainda, 422.669 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 6.235 novos diagnósticos entre segunda e terça-feira. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 637 cidades, sendo 435 com um ou mais óbitos.

Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta terça-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 66,6%. Na Grande São Paulo, o índice chega a 64,3%.

Na última segunda-feira (20/7), o isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 43%, enquanto na capital o mesmo índice chegou a 44%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

Nesta terça-feira (21/7) o Governo do Estado anunciou o começo da testagem da vacina contra o coronavírus no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

O imunizante foi aplicado nos primeiros voluntários, dando início ao estudo que será conduzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, parte do grupo Sinovac Biotech.

O Hospital das Clínicas é o centro coordenador do estudo clínico que será realizado em 12 centros de pesquisa de cinco Estados e do Distrito Federal. Na capital paulista, também participam o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital Israelita Albert Einstein.

Ainda no Estado de São Paulo, foram selecionadas a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, o Hospital das Clínicas da Unicamp (Campinas), a Faculdade de Medicina de Rio Preto e o Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. O estudo também será conduzido em centros em Belo Horizonte (UFMG), Rio de Janeiro (Fiocruz) Brasília (UNB), Curitiba (UFPR) e Porto Alegre (PUC-RS).

Na fase 3 do estudo, serão recrutados cerca de nove mil profissionais de saúde que trabalham em instalações especializadas na Covid-19 em doze centros de pesquisa distribuídos por todo o Brasil, dos quais 890 profissionais são profissionais do Hospital das Clínicas. Nos demais centros, a testagem iniciará progressivamente na próxima semana e a previsão é de que seja concluída nas 12 instituições até meados de setembro.

Entre os recrutados, metade receberá duas doses do imunizante num intervalo de 14 dias e a outra metade receberá duas doses de placebo, uma substância com as mesmas características, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Essas pessoas serão monitoradas pelos centros de pesquisa por meio de exames entre aqueles que tiverem sintomas compatíveis à Covid-19. Assim, poderá ser verificado posteriormente se quem tomou a vacina ficou de fato protegido em comparação a quem tomou o placebo.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

Desde o dia 1º de julho, a Prefeitura de São Paulo tem realizado vistorias estratégicas em estabelecimentos comerciais e abordado munícipes, para reforçar a importância e a necessidade do uso correto de máscaras de proteção facial, medida para evitar a propagação do novo coronavírus.

Nas ações, agentes da Coordenação de Vigilância em Saúde orientam e conscientizam os cidadãos e também distribuem folhetos e cartazes para serem fixados nos comércios, com orientações sobre a Covid-19 e o uso correto da máscara.

Até o momento, foram vistoriados 1.812 estabelecimentos e mais de 1.681 munícipes foram abordados e orientados para a correta utilização das máscaras, em grandes centros comerciais de diferentes regiões de São Paulo e em locais com o maior fluxo de pessoas.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo realizou, nesta terça-feira (21/7), Audiência Pública para discutir a minuta, divulgada pela Prefeitura, com os protocolos a serem adotados pelas escolas do município para a retomada gradual das atividades escolares na capital.

A audiência desta terça-feira também atendeu a uma demanda do Comitê Emergencial de Crise na Educação – integrado por vereadores e entidades ligadas a profissionais da rede municipal e vinculado à Comissão de Educação -, que questiona os fundamentos da minuta e as argumentações sobre a segurança para o retorno presencial das crianças às escolas.

Durante o debate, fizeram uso da palavra vereadores, representantes da Secretaria Municipal da Educação, da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), do Ministério Público Estadual, de sindicatos de professores e profissionais da educação e de entidades representativas de pais de alunos.

AÇÕES E ATITUDES

Desenvolvido pela startup Timpel com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o tomógrafo por impedância elétrica tem sido utilizado em diversos países no tratamento de pacientes com Covid-19 em estado grave.

O equipamento permite que as equipes médicas avaliem ininterruptamente e de forma não invasiva, à beira do leito, a condição do pulmão dos pacientes com insuficiência respiratória. Dessa forma, é possível otimizar a ventilação artificial para diminuir o tempo de dependência e, consequentemente, os efeitos colaterais da intubação.

Inicialmente, o equipamento foi projetado para monitorar pacientes que precisam de ventilação artificial em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), independentemente da doença.

Com a pandemia do novo coronavírus, os pesquisadores da empresa começaram a adaptar a tecnologia para auxiliar equipes médicas no tratamento de pacientes em estado grave por causa da doença, através de um projeto selecionado em edital lançado pelo PIPE-FAPESP, em parceria com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), para apoiar o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos criados por startups e pequenas empresas de base tecnológica no Estado de São Paulo, voltados ao combate da Covid-19.

Hoje há mais de 150 tomógrafos em funcionamento nos Estados Unidos, Itália, Espanha e outros países. No Brasil, o equipamento é usado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), no Hospital Emílio Ribas, no Incor (Instituto do Coração) e em diversos hospitais privados.

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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