BRASIL
Na sexta alta seguida, setor de serviços avança 2,6% em novembro

O setor de serviços avançou 2,6% na passagem de outubro para novembro, o sexto mês consecutivo de alta. Todas as cinco atividades apuradas na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram crescimento, com destaque para os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que registrou alta de 2,4%, e serviços prestados às famílias, que avançou 8,2%.
Outro destaque foi a atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, com crescimento de 2,5%.
Apesar do ganho acumulado de 19,2% nesse período, o resultado ainda é insuficiente para compensar as perdas entre os meses de fevereiro e maio do setor, que ainda se encontra 3,2% abaixo do patamar de fevereiro.
Na comparação com novembro de 2019, o total do volume de serviços recuou 4,8%, marcando a nona taxa negativa seguida nesse índice. Já no acumulado do ano, a queda é de 8,3% frente ao mesmo período de 2019. Esses são alguns dos resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (13).
Crescimento
De acordo com o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo, as atividades do setor de serviços que estão encontrando mais dificuldades são aquelas prestadas de forma presencial, por isso, o setor ainda não conseguiu recuperar as perdas. “Atividades como restaurantes, hotéis, serviços prestados à família de uma maneira geral e transporte de passageiros – seja o aéreo, o rodoviário ou o metroviário – até mostraram melhoras, mas a necessidade de isolamento social ainda não permitiu o setor voltar ao patamar pré-crise.”
Ainda em relação aos transportes, a atividade cresceu pelo sétimo mês seguido e acumula ganho de 26,7% entre maio e novembro, mas ainda precisa avançar 5,4% para atingir o nível de fevereiro último, mês que antecedeu a implementação das medidas sanitárias para conter a Covid-19.
Lobo explica que, dentro da atividade, o segmento de transporte rodoviário de carga, ao lado do transporte de passageiros, teve influência. “Há uma correlação importante deste segmento com as taxas positivas que o comércio e a indústria vêm apresentando. Ambos já superaram o patamar pré-crise, e seus resultados interferem nesta atividade”, afirmou.
Já os serviços prestados às famílias têm alta de 98,8% nos últimos sete meses, mas ainda precisam crescer 34,2% para retornar ao patamar de fevereiro. Por último, os serviços profissionais, administrativos e complementares chegaram a um ganho de 9,5% no período de junho a novembro, após retração de 16,8% verificada entre fevereiro e maio.
Apenas serviços de informação e comunicação (0,5%) e de outros serviços (0,5%) já superaram o nível de fevereiro, impulsionados pelos bons desempenhos dos segmentos de tecnologia da informação e dos serviços financeiros auxiliares, respectivamente.
Com informações do IBGE


BRASIL
Divulgado horário de lançamento do Amazônia-1

O satélite Amazônia-1, o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil, será lançado pela missão PSLV-C51 da ISRO, no dia 28 de fevereiro, à 1h54 no Brasil – 10h24 no horário local da Índia.
A Missão Amazônia, que prevê três satélites de sensoriamento remoto – Amazônia-1, Amazônia-1B e Amazônia-2 – fornecerá dados para observar e monitorar o desmatamento especialmente na região amazônica e, também, a diversificada agricultura em todo o território nacional com uma alta taxa de revisita, buscando atuar em sinergia com os programas ambientais existentes.
A dinâmica orbital foi calculada de tal forma que o Amazônia-1 sempre cruzará a linha do Equador entre 10h15 e 10h45, até o fim da vida útil de 4 anos. Isso garante as mesmas condições de iluminação sobre a superfície terrestre, permitindo uma melhor comparação entre imagens adquiridas dos mesmos locais durante todo o ano – algo desejável para diversas aplicações de sensoriamento remoto.
Amazônia-1
Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o Amazônia-1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.
O Amazônia-1 é um satélite de órbita Sol síncrona (polar) que gerará imagens do planeta a cada cinco dias. Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível VIS e uma banda próxima do infravermelho Near Infrared ou NIR) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 64 metros de resolução.
Os satélites da série Amazônia serão formados por dois módulos independentes: um Módulo de Serviço, que é a Plataforma Multimissão (PMM), e um Módulo de Carga Útil, que abriga câmeras imageadoras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
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